De olho na política – A busca incansável pelo voto!
Na última terça-feira (16), teve início a campanha eleitoral. Momento esperado por todos os candidatos, onde a partir de então podem pedir explicitamente o voto, distribuir santinhos, apresentar propostas entre outros atos que são permitidos pela justiça eleitoral, de acordo com a Lei 9.504/97.
É nesse momento que correligionários e simpatizantes saem às ruas distribuindo simpatia e tentando convencer o eleitor de que o seu candidato é a melhor opção, daí surgem as divergências partidárias e até mesmo as divergências pessoais. Nesse contexto muitas coisas estão em jogo, além da disputa política. A busca de um espaço dentro de um grupo político ou até mesmo a permanência nele depende por vezes do engajamento dentro do processo eleitoral. Mas, até quando isso vale a pena?
As últimas eleições têm mostrado cenários cada vez mais polarizado nas disputas majoritárias, seja a nível nacional, estadual ou municipal. Com isso, as tensões entre candidatos e principalmente entre os eleitores e correligionários tem se intensificado cada vez mais, chegando ao ponto em que as divergências perpassam o campo político.
O momento político o qual o Brasil vivencia é pior possível. A descrença e as decepções com a classe política se espalham como pavios de pólvora, deixando a população cada vez mais descrentes nos atuais políticos. Problemas sociais como a fome, que tinha sido erradicada do país, volta de forma mais complexa e se espalha cada vez mais rápido, as portas se fecham para empregos, as ruas cada vez mais cheias de homens, mulheres e crianças mendigando nas portas das casas e pedindo moedas nos sinais de trânsito.
Na próxima sexta-feira, (26), tem início a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Espera-se que os candidatos apresentem projetos e propostas que beneficiem a população, principalmente aqueles que vivem as margens da sociedade e quando eleitos façam valer o voto de confiança que lhe fora depositado e coloquem em prática aquilo que prometeram ao longo da campanha.
Reflexão: “A política se compararmos é como as estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno, meses floridos, quentes, secos e frios. Um ciclo se fecha, outro inicia, mas sempre retorna em um período de quatro tempos. Não existe uma era do gelo perpétua, ou seja, nada dura para sempre ou se acaba, pois, outro ciclo retorna com maior ou menor intensidade, mas retorna”. (Yhulds Bueno)