Coluna de Olho na Política – Por Diogenes Ramos

Após um período sabático e de muitos estudos e pesquisas, principalmente de observações às movimentações nos bastidores da política de Jataúba e região, voltamos com nossa coluna “De Olho na Política”.

Vamos aos fatos:

O mês de janeiro em Jataúba, especificamente, é marcado pela tradição e cultura que atraem para o município, milhares de turistas que vem prestigiar a festa do padroeiro São Sebastião e a vaquejada do Grupo Kibebi. Politicamente o mês de janeiro tem atraído para a pacata cidade de Jataúba, os olhares de grande parte da mídia especializada em política, principalmente nos últimos anos, onde vários acontecimentos deram um norte do arranjo político seja em ano político ou não. Afinal, a procissão de São Sebastião se tornou um cartão de visitas para as conjunturas e alianças dos grupos políticos da cidade, seja do grupo de situação, seja do grupo de oposição, ou oposições, se é que existe.

A canção ‘Que será’, de Chico Buarque, traduz em alguns trechos as dúvidas que permeiam as rodas de conversa sobre política, seja em grupos de WhatsApp, seja nas praças e esquinas da cidade. Trazemos então um trecho da música como exemplo: “O que será que será. Que andam suspirando pelas alcovas, que andam sussurrando em versos e trovas, que andam combinando no breu das tocas...”, as inúmeras perguntas sobre o futuro político de Jataúba e região, já tem respostas. Os grupos vêm se movimentando e se organizando para as eleições de 2024, trocando as cartas, conquistando novos e antigos apoios, além de lidar com dissidências e rupturas, fatos corriqueiros e comuns dentro dos bastidores da política.

“O que será que será, que todos os avisos não vão evitar…” Eleições 2022. O resultado das urnas trouxe consigo inúmeros questionamentos e têm até então tirado o sono de muita gente. Muitos podem ser os motivos para que os números se mostrassem favoráveis ou desfavoráveis, como por exemplo: alianças políticas, boa avaliação, aceitação do candidato, fuxicos desnecessários, entre outros. Aliás, o fuxico é uma erva daninha, que não pode nem deve ser cultivada, pois determinadas ervas daninha são venenosas e sua presença pode representar um perigo. Todo cuidado é pouco para evitar que as ervas daninhas (fuxicos) se proliferem e prejudique o conjunto como um todo.

Por fim, encerramos esta coluna falando sobre a fidelidade político-partidário. Será que ela realmente existe? Se existe fidelidade (confidencialidade), entre grupos e políticos porque os deixar repentinamente? Magalhães Pinto poderia responder esses questionamentos com apenas uma frase: “A política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito, olha novamente e ela já tem mudado”.

Até a próxima coluna, muitos acontecimentos irão movimentar ainda mais os bastidores da política da região e entre um almoço e outro, estaremos de olho em tudo e em todos.

Diogenes Ramos

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